Afetando mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo,
a DCVAE é uma doença que ameaça
todas as nações e raças1.
80% dos eventos cardiovasculares prematuros poderiam ser evitados2. Ao expor as realidades
da DCVAE, podemos mudar a evolução dessa doença e o destino de uma Nação Invisível.
Informar as pessoas sobre os fatores de risco e as consequências da
DCVAE ajudará a alcançar melhores desfechos
Quem está em risco?
Considerando o quanto esta doença crônica pode ser comum e devastadora, é importante identificar quem está vulnerável1,3-5. As principais causas da DCVAE incluem níveis altos de colesterol (dislipidemia), pressão alta (hipertensão), tabagismo, diabetes, histórico familiar e certas precondições genéticas, como colesterol alto hereditário que começa em uma idade jovem (hipercolesterolemia familiar ou HF). Outros fatores de risco que contribuem para a DCVAE incluem dieta inadequada, baixos níveis de atividade física, excesso de peso, ingestão excessiva de álcool e estresse. Idade e gênero também são fatores que contribuem, especialmente em mulheres após a menopausa.
Gênero
Fumar
Excesso de peso
Pressão alta
Diabetes mellitus
Falta de exercício
Parentes próximos com ataque cardíaco em homens e mulheres com menos de 65 anos de idade
Era
Ações que podemos tomar
Algumas das causas que levam à DCVAE estão fora do nosso controle. No entanto, há vários fatores de risco que podemos controlar. Mantendo o foco neles, podemos reduzir significativamente o risco de desenvolver DCVAE.
Atividade física
Procure se movimentar mais e passar menos tempo sentado. Pequenas mudanças, como subir as escadas em vez do elevador, podem fazer uma grande diferença na sua saúde. Ser ativo é uma ótima maneira de fortalecer o músculo cardíaco, controlar o colesterol, o peso e a pressão arterial e, o mais importante, se sentir bem.
Dieta saudável para o coração
Limitar a ingestão de gordura saturada, álcool, açúcar e sal pode ajudar a reduzir o colesterol, a pressão arterial, o peso e o risco de diabetes.
Controlar o estresse
Ficar estressado ou ansioso pode causar sintomas como angina ou dor no peito, mas desenvolver maneiras de lidar com o estresse pode reduzir seu efeito na saúde.
Parar de fumar
O tabagismo dobra o risco de desenvolver doenças cardíacas. Se você fuma, a coisa mais importante que pode fazer é parar de fumar!
Check-ups regulares
Visite seu médico e verifique sua pressão arterial e seus níveis de colesterol. A idade recomendada para o primeiro teste de triagem de colesterol é de 35 anos para homens e 45 anos para mulheres6. A pressão arterial deve ser verificada a cada 2 anos7. As pessoas com risco mais alto devem considerar avaliações mais frequentes: quem toma medicamentos para baixar os níveis de colesterol deve fazer um exame de colesterol todos os anos8.
Colesterol “bom” versus colesterol “ruim”
O colesterol é uma substância gordurosa essencial para o funcionamento normal do corpo. Uma certa quantidade de colesterol é saudável, porém se houver muito colesterol no sangue, o corpo não consegue eliminá-lo, e ele se aloja nas paredes das artérias, formando o ateroma (uma matéria gordurosa ou placa). Ele é transportado por todo o corpo por moléculas denominadas lipoproteínas. Com o tempo, esse acúmulo de gordura do ateroma pode estreitar as artérias. Esse processo é denominado aterosclerose e pode resultar em um ataque cardíaco ou AVC.
O “colesterol bom”, ou lipoproteína de alta densidade (colesterol HDL), ajuda a remover o colesterol ruim das artérias. Um alto nível de colesterol HDL protege contra doenças cardíacas.
O “colesterol ruim”, ou lipoproteína de baixa densidade (colesterol LDL), contribui para o acúmulo de depósitos de gordura nas artérias (aterosclerose). Com o tempo, esse acúmulo leva ao enrijecimento e estreitamento das artérias, o que pode causar um ataque cardíaco ou AVC.
O excesso de colesterol ruim (colesterol LDL) é o principal desencadeador da DCVAE.
É apenas o colesterol?
Além do colesterol “bom” e “ruim”, existem dois outros elementos gordurosos que estão ligados à DCVAE:
- Os triglicerídeos, são gorduras que circulam na corrente sanguínea com o colesterol. Sabe-se que altos níveis de triglicerídeos aumentam o risco de DCVAE9.
- A lipoproteína (a), é estruturalmente muito semelhante ao colesterol LDL10. A lipoproteína (a) pode contribuir para o acúmulo de placa, e seus níveis altos são decorrentes principalmente de fatores hereditários11. É recomendável que ela seja medida pelo menos uma vez na vida de uma pessoa.
- O colesterol não agregado à lipoproteína de alta densidade (Não HDL-C) é outra medição do colesterol ruim e é útil para avaliar o risco de DCVAE em pessoas com níveis altos de triglicerídeos, diabetes, obesidade ou níveis muito baixos de LDL.
Reduzindo nossos riscos: o nível certo
Manter níveis saudáveis de colesterol e triglicerídeos é importante para nossa saúde. Assim como ocorre com a pressão arterial, um nível alto de colesterol geralmente não causa sintomas. Para medir o nível de colesterol, basta fazer um exame de sangue simples, que geralmente informa os níveis de: colesterol total; HDL (colesterol bom); LDL (colesterol ruim); Não HDL-C (colesterol ruim); triglicerídios. É recomendável que os adultos verifiquem seu colesterol regularmente se apresentarem histórico cardíaco ou já estiverem em tratamento para baixar o colesterol12.
É importante reconhecer que algumas pessoas não conseguem atingir os níveis recomendados de colesterol apenas com mudanças no estilo de vida e precisarão de medicação se os níveis de colesterol LDL estiverem muito altos12. A medicação não é um substituto, mas sim um complemento para exercícios, relaxamento e nutrição balanceada. Existem diferentes tipos de tratamentos que podem ser prescritos pelo seu médico para reduzir o colesterol LDL. É importante que seu médico avalie qual é o medicamento certo para você. A adoção de mudanças positivas no estilo de vida e o uso de medicamentos adequados retardam a progressão da DCVAE13. Isso ajudará a diminuir o risco de eventos cardíacos, como AVCs e ataques cardíacos.
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Um olhar histórico sobre a DCVAE
A evidência de que nossos ancestrais sofriam de DCVAE foi revelada em 2009, quando uma equipe de pesquisadores realizou tomografias em 52 múmias egípcias antigas. Das 44 múmias com tecido cardiovascular identificável, 20 delas mostraram evidências de aterosclerose provável ou definitiva, sugerindo que a DCVAE era uma doença generalizada desde naquela época
Saiba mais aqui.
Nossa missão
O Invisible Nation tem como objetivo unir uma rede global de organizações de pacientes e partes interessadas nos eventos cardiovasculares, a fim de promover a DCVAE como uma crise de saúde global urgente e desafiar o status quo.
O Invisible Nation ajudará a estimular o debate sobre a DCVAE, que é tão necessário,e a redefinir a maneira como as partes interessadas, incluindo os sistemas de saúde, trabalham juntas para enfrentar a principal causa de mortalidade no mundo.
Clique aqui para baixar um infográfico para impressão sobre a DCVAE:
Referências:
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